CALL OF DUTY: WWII LEVA SÉRIE DE VOLTA À 2ª GUERRA MUNDIAL SEM PERDER INTENSIDADE

CALL OF DUTY: WWII LEVA SÉRIE DE VOLTA À 2ª GUERRA MUNDIAL SEM PERDER INTENSIDADE

Se a Activision estava preocupada em comprometer a intensidade e a velocidade das partidas de "Call of Duty" com um retorno a batalhas de 70 anos atrás, então parece que a produtora fez um bom trabalho. O novo "Call of Duty: WWII" leva a série de volta à 2ª Guerra Mundial, pedido antigo dos fãs, sem perder a rapidez e a visceralidade bem conhecidas do jogo. Apesar de ser difícil prestar atenção a todos os detalhes em meio ao caos de uma rodada de "Call of Duty", dá para cravar que o jogo não soa como um repeteco dos outros títulos da série baseados na 2ª Guerra. E pelo menos duas grandes qualidades técnicas são fáceis de identificar: O som da guerra: é impressionante a qualidade dos efeitos sonoros de "Call of Duty: WWII". A fidelidade de áudio soa diferenciada mesmo para quem já assistiu essa guerra sendo retratada algumas dezenas de vezes. Dos disparos com o clássico fuzil M1 Garand, que culminam no clipe de balas saltando metalicamente, ao zumbido e à desorientação causados pela explosão próxima de uma granada, tudo potencializa o clima de selvageria da 2ª Guerra. Defenda seu território: o cenário é clássico, mas "Call of Duty: WWII" parece trazer tudo aquilo que a série evoluiu nos últimos 10 anos. Os mapas do jogo são compactos e repletos de esquinas e gargalos, os "choke points". Ter reflexo rápido e conhecer os campos de batalha como a palma da sua mão seguem sendo atributos valiosos. Antes da partida, os jogadores escolhem entre cerca de 10 configurações de habilidades e equipamentos. São geralmente duas por cada classe de militar – soldado, franco-atirador, paraquedista, entre outros – e além de mudar a arma principal, você também decide se terá resistência a algum tipo de dano ou se seus disparos não serão identificados no minimapa. No mapa de "War" disponível na demonstração, as forças do eixo deviam defender uma ponte enquanto os aliados a atacavam. Conforme um objetivo era dominado por um certo tempo e conquistado, outro se desbloqueava. É uma ideia meio "Overwatch", em que o trabalho em equipe é mais importante para a vitória do que o desempenho individual. E assim como em "Overwatch", saber qual personagem usar em "War" é importante. Jogávamos no time do eixo e os aliados estavam muito bem posicionados nos corredores que levavam a nossa base ao ponto de controle. Mas bastou alguns franco-atiradores para desmontarmos a defesa do adversário e vencermos a partida. Já o "Mata-mata em equipe" não muda quase nada em relação aos outros, pelo menos em regras. Ganha ainda quem eliminar mais vezes o time inimigo em um mapa que parece uma panela de pressão. Foi bem rápido, mas ao que tudo indica o multiplayer de "Call of Duty: WWII" está no caminho certo, aliando a adrenalina típica de um "Call of Duty" moderno com o cenário que alçou a franquia ao estrelato. E mais do que atender um pedido dos fãs, levar "Call of Duty" para a 2ª Guerra traz uma sensação de humanidade e um drama histórico que fazem muita falta à série. Histórias futuristas podem dar certo, mas já está comprovado que "Call of Duty" consegue dar seu melhor quando está relacionado a algum acontecimento verídico. Agora só falta "Call of Duty: WWII" comprovar que a sua campanha irá entregar a história de emoção e camaradagem que a Activision promete, na veia de clássicos como "O resgate do soldado Ryan" e a série "Band of Brothers". "Call of Duty: WWII" será lançado em 3 de novembro para PlayStation 4, Xbox One e PCs
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