robô criado por estudantes do Instituto Federal do Tocantins (IFTO) foi considerado um dos 10 melhores do mundo.

Um robô estudantes do Instituto Federal do Tocantins (IFTO) foi considerado um dos 10 melhores do mundo em uma seleção realizada no Japão. Os alunos foram convidados para participar de uma competição no país, que vai ser realizada no mês do julho.
O robô foi criado para enfrentar os desafios mais difíceis em uma área de resgate. A máquina que simula um tanque de guerra tem uma micro câmera, que consegue captar todas as imagens que vê e transmite por códigos.
O programador é o estudante de engenharia Arthur Martins. "Imagina um terreno como se fosse uma montanha, mas uma montanha que não tem um formato físico. São cubinhos de madeira 5cm x 5cm, todos espalhados aleatoriamente. Ele tem que andar por cima dos cubinhos e achar o care code para poder ler. Tem uma informação de áudio relacionada a cada care code", explica.
O robô, apelidado de Peste Negra, porque no início estava dando muito trabalho, contou com a participação de mais três alunos do IFTO, no desenvolvimento. Eles ficaram oito meses estudando e calculando cada detalhe.
O professor Wendell Eduardo, que orientou o projeto, dentro da disciplina de mecatrônica, considera um dos robôs mais evoluídos criados até hoje por alunos da instituição. "Desde o ano passado estamos desenvolvendo trabalhos na área de robótica dentro da instituição, especificamente esse projeto. Os alunos têm trabalhado nele desde outubro, na montagem e na programação."
Para eles, um sonho. "Desde que nos inscrevemos a intensão era fazer o robô para ganhar, para fazer bonito e não voltar sem vitória", afirma o estudante Samuel Rodrigues.
Mesmo com todo o esforço e dedicação dos alunos, a viagem não está garantida porque o IFTO não tem condições de bancar a ida de todos eles até o Japão.
"Devido aos cortes orçamentários que vêm acontecendo em todo o país, a instituição não tem condições de estar financiando toda a viagem. Ele já até sinalizando de estar ajudando em parte dela, mas aí a gente precisa da ajuda de patrocinadores para pode fazer a viagem", diz o professor.
"Estou ansioso, quero saber se vamos mesmo. Quem não fica ansioso com uma viagem para lá? É o Japão", afirma o Martins.


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